sábado, 31 de maio de 2014

Invisibilidade

Eu sou aquele despercebido no mundo
Como uma pessoa transparente fosse
Enquanto este velho Planeta iracundo
A seres indesejados não oferece doce.

Eu sou apenas um espectro, um nada
E a ninguém no mundo ofereço perigo
Por outro lado caminhando na estrada
Sigo sempre só, ninguém anda comigo.

Sou quem que não se vê quando passa
Pergunto-me por que terá que ser assim
Um morto vivo perambulando pela praça
Sem ninguém jamais olhando para mim

Admito minha existência não é sem jaça
Contudo, isso não deveria ser meu fim.

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