quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Que merda!


Que a todos nós alcança a idade
Uma irrevogável constatação é
Acima de tudo essa crua verdade
Não se trata uma questão de fé.

De repente doem todas as juntas
Ontem eu era um jovem sestroso
Chega agora hora de perguntas
Hoje sou apenas homem idoso?

E nalgum ponto perdi o bonde
Ganhando quilos perdendo vida
Aquilo que eu tinha está aonde?
Aquém, talvez além da avenida.

Viver muito será prêmio ou peso
Em resposta de como se viveu
Longe da tristeza com vigor aceso
Homem sente que o mundo é seu

Idade seja portanto bem vinda
Com tudo que o velho aprendeu
Encantado com esse viver ainda
É como se novamente nasceu.

Finalmente, coisa ruim também
Ontem era fazer sexo todo dia
Deitado, em pé, dizendo amém
Agora para trepar falta energia.


3 comentários:

  1. Pois é amigo Jair, os anos, ah, os anos; as dores.
    Tenho artrose no grau médio, mas agora estou bem. Estive ruim desde o início do ano até o mês julho, sendo que no pico da crise, fiz uso de uma bengala devido as dificuldades para caminhar.
    Um abração. Tenhas uma boa tarde.

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  2. Voltei. Então, estive no outro blog, no post de maio 2014, li, (com atraso imperdoável) tua dissertação sobre futebol e os abusos em torno da construção dos estádios e transgressão das leis sobre os salários públicos de várias contemplações ilícitas.
    Pois acabei lembrando dos marajás de alagoas, desbancados pelo Collor, mas que acabaram recuperando as nababas na justiça.
    Ah, uma curiosidade, torces por qual time?
    Um abraço. Tenhas um bom dia.

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  3. Dilmar,
    Moro em Floripa então torço pelo Avai.

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