terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Soneto-acróstico, Aos mortos


Outros, os que passaram pela terra
Deixaram a vida, amigos e parentes
Imóveis mas as mentes os encerra
Aqui querem imagina-los contentes.

Dois de novembro então é data sua
Onde são lembrados, ganham flores
Sabendo-se que esta vida continua
Foram-se, e deixaram seus amores.

Impossível existência multissecular
Nós que aqui estamos, aguardamos
A sua vinda quando o tempo findar.

Da vida vivida pelos seres humanos
O mais das vezes é comum, regular
Só morte é compulsória sem engano.

3 comentários:

  1. Realmente, amigo Jair, quanto à morte não há equívocos, porque o desencarne é certeza absoluta. Quanto ao dia dois de novembro, para mim tem sido mais doloroso do que já foi no passado, pois meu filho fez a passagem no dia 02 de novembro de 2009.
    Um abração. Tenhas uma ótima tarde e uma boa noite.

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  2. ¡Es un precioso soneto! Aunque nos hable de la muerte, pues ésta, es la sombra que nos acompaña en cada paso que damos. Felicidades por ser un gran escritor y seguro que persona también.
    Ha sido un plcer, gracias por darnos tanto y tan bello.
    Felices fiestas.
    Besos azules en vuelo.

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  3. Paso de nuevo para dejarte mi gratitud y mi admiración, Poeta Grande.
    He bajado unos pisos más a bajo y, me encanta todos los sonetos que tienes escritos. Mi enhorabuena.

    Un beso y se muy muy feliz.

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