quarta-feira, 29 de julho de 2015

Ao grilo

Soneto-acróstico 

Grilo que na floresta o canto desfia
Riscando tons nas cordas do violino
Ignorando que é assunto de poesia
Ligado não comete sequer desafino.

Onde estiver seu canto ouvido seria
Envolvente, irritantemente argentino
Apenas denotando sua vera alegria
Sabe tanger cordas, é o seu destino.

Era esse grilo que o poeta descrevia
Repleto de candura sem nenhum tino
E que estava no telhado em cantoria.

Sendo assim meu comentário assino
Tal grilo certamente sabe a melodia
Até porque não faz nenhum desatino.

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta Jair, muito melhor ler teu belo soneto-acróstico que ouvir a seresta do grilo.
    Um abraço. Tenhas um ótimo dia.

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