terça-feira, 14 de julho de 2015

Liberté, Egalité, Fraternité

Quando o paupérrimo populacho ignaro
Unido sob a égide da vil fome que mata
Ajuizou-se, reivindicante de justo reparo
Tornou-se azorrague da autoritária nata.

Ousou desafiar nobreza num gesto raro
Radical, tomou a Bastilha como pirata
Zerou aquele poder, o que deixou claro
E por liberdade foi a Paris em passeata.

Desde o trio Liberté, Egalité, Fraternité
E mais de dois séculos após a Bastilha
Já esquecemos daquele glorioso tripé
Uma elite que governa só quer partilha.

Longe o ideal que não sabemos o que é
Hoje governante o ganho do povo pilha
O povo roubado, em tudo perdeu sua fé.

Um comentário:

  1. Belíssima composição de homenagem ao 14 de Julho!
    (Liberté, Égalité, Fraternité... Toujours, mon ami)
    Bjo :)

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