sábado, 15 de agosto de 2015

O pântano


Podemos olhar esse pântano estranho
De grandioso mistério quase absoluto
Onde nem mesmo meus pés eu banho
Mas no qual a voz da natureza escuto,

Nele, animálculos de pequeno tamanho
Que podem deixar uma família em luto
Mesmo dizimar pra sempre um rebanho
Tal o seu veneno peçonhento e bruto.

Contudo não existe reparo que se faça,
A natureza compõe certas coisas assim:
Há a vítima incauta e predador que laça.

Portanto, jamais vou teme-lo por mim
Porque natureza morta não tem graça
Pois sem vida o universo seria chinfrim.

3 comentários:

  1. Não q eu tenha medo mas não gosto de coisas estranhas ...

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  2. Boa tarde, amigo Jair, vim do blog do Dilmar e li seu comentário, que aula hein, amigo? Gostei. Também gostei do seu soneto repleto de verdades ocultas....pois um pântanos não nos revela o que esconde".Porque natureza morta não tem graça
    Pois sem vida o universo seria chinfrim".A natureza precisa seguir seu rumo. Eu também não molharia meus pés em um pântano rsssssssss Belíssimo soneto.Abraço!

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  3. Meu caro amigo poeta Jair, em primeiro, subscrevo as palavras da nossa amiga Marli, pois deste uma aula lá no meu modesto espaço. Ah, aqui mais um belo e reflexivo poema. Um abração. Tenhas um ótimo fim de semana.

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