quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Violência é doença


O que distingue o homem civilizado
Certa violência dormente, separada
Porque se não contida fica provado
Que homem é uma fera mascarada.

O homem não mata pombos por aí,
Porque inibe sua maldosa impulsão.
O que porém nos compulsa concluir
Que nos instintos coloca um bridão.

Não há porque sentir culpa também
Se seus pés sentem ganas de chutar
Porquanto um cérebro o homem tem
O qual não lhe diz que deverá matar.

Para sua salvação portanto lhe vem
Uma consciência saudável, peculiar.

3 comentários:

  1. penso muito nesta questão da violencia, da violencia latente,inerente ao homem, não sei se ela deve ser domada, aprisionada, canalizada, mas ela esta la, presente! eumesmo tenho medo da minha violencia latente!

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  2. Concordo com o comentário acima. Ela definitivamente é inerente ao animal Homem. Agora, penso q ela deve ser devidamente canalizada pela razão.

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  3. Pois é caro amigo poeta Jair, concordemos com o amigo Paulo Roberto, necessário canalizar, sublimar a razão a partir do estofo da consciência, entretanto, acho que a própria consciência caminha a par e passo com o nível evolutivo individual,
    Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.

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