quarta-feira, 14 de outubro de 2015

À pobreza

Sobre esta terra apenas injustiça
Onde a pobreza morre de fome
Nas mansões ricos fogem da liça
E os demais a miséria consome.

Todos nós portanto somos iguais
Ou alguns por méritos escolhidos?
Às pessoas ricas cada vez mais
Pobreza como sempre tem sido?

O pior desse mundo muito injusto
Besta, deplorável e amaldiçoado
Resiste a melhorias a todo custo.

E nós vamos caminhando ao lado
Zanzando até ficarmos vetustos
Andando até estejamos cansados.

3 comentários:

  1. Caro amigo poeta Jair, a justiça não é deste mundo.
    Um abraço. Tenhas uma boa noite.

    ResponderExcluir
  2. Belíssimo,apesar de forte e real,querido amigo Jair.

    Essa justiça não encontramos e nos perdemos nessa busca insana.

    Mas quiçá um dia ,amigo poeta?

    Ter esperança é preciso ou sucumbiremos.

    Aproveitei a conexão que melhorou um pouquinho hoje e vim me deliciar no seu espaço.

    Beijos sabor carinho e semana de bênçãos e alegrias!

    Donetzka

    ResponderExcluir
  3. Jair, quando começam a falar em igualdade... Isso é mais velho que o mundo.
    Jamais acontecerá essa justiça. Os homens não estão preparados para isso; os que têm mais tiram dos que tem menos, e vão se fortalecendo. É uma roda que não pára de girar.
    Abraços, amigo.

    ResponderExcluir