quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Ao tempo


Vai o simplório vivente a vida seguindo
Ou talvez contar tempo não lhe importe
Reflete com seus botões: o viver é lindo
Além de tudo sou um homem com sorte.

Geralmente o tempo não o vê desse jeito
Ele passa, leva amoque tudo pela frente
Moderação nem de longe é meu preceito
Deixo viver, mas não ligo prá essa gente

O tempo somente manda, nunca solicita
Tem aquela absoluta e infinita arrogância
Então ele sequer deseja estar bem na fita.

Mas jamais conte com qualquer vacância
Porque o tempo somente em si acredita
Obnubila entes, não lhes dá importância.

2 comentários:

  1. Caro amigo poeta Jair, o tempo é soberano e indeferente à nossa saga.
    Um abração. Tenhas uma boa noite.

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  2. O tempo vai passando inexoravelmente por todos nós.
    Um abraço
    Maria

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