De
Brasília à Mariana, mortal lama pura
Vale
e governo, de bom, nenhum gesto
Conluiados
da impunidade na tessitura
Atos
libidinosos, num autêntico incesto.
Não
sou Diógenes, não ando à procura
Sequer
saio às ruas em formal protesto
Acho-me
acometido de mal que perdura
Pois
eu tenho vergonha de ser honesto.
Roubalheira
nesta República, é cultura
O
Parlamento de meliantes está infesto
Rouba,
então programa pilhagem futura
Num
ritual espontâneo e também lesto.
E
o povo? ora essa plebe é cavalgadura
Fica
sempre a mercê do larápio funesto.
Caro amigo poeta Jair, Já disse que, de repente, pode parecer redundância insistir neste tema, entretanto, é uma verdade que não quer calar, haja vista a lamaceira alastrar-se por toda a parte da nossa amada pátria.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima semana.