sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Noite sinistra


A noite com aquele silêncio sinistro
Parece um caleidoscópio de medo
Existe fantasmas em mim, registro
Que só vão embora amanhã cedo.

Os fantasmas se revelam num grito
O qual confunde o silêncio de fora
Na minha cama permaneço contrito
Até que a fantasmagoria vá embora.

Minha noite é um verdadeiro horror
Porque não sei permaneço na cama
Sei que tenho demônios no interior.

Portanto esse é meu terrível drama
Que me acompanha seja onde for
Geralmente quando visto o pijama.

2 comentários:

  1. Belo soneto, caro amigo poeta Jair. Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.

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  2. Belo soneto, profundo, instigante, gosto de poemas assim.
    Lembro de uma pintura de Iberê Camargo, dramática, chama-se 'Fantasmagoria - 1987'. Veja...
    http://taislc.blogspot.com.br/2011/06/ibere-camargo.html
    Abraços!

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