segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O caranguejo

O que deseja esse caranguejo escroto
Mordendo por dentro a minha entranha
Ele talvez se achando um bicho maroto
Ubíquo, malvado e que de todos ganha.

Cai fora, te desmantelo com um arroto!
Aqui de nada valerá essa boba manha
Rechaço-te facilmente de próprio moto
Assim a pisoteio, ó degenerada aranha!

Nem pense neste corpo fazer a moradia
Garanto-te que será para sempre banido
Urdes o mal mas o combaterá a alquimia.

Então tu vais tarde, vil octópode bandido
Já tens dias contados pela antropofagia
O que sei é que serás pela urina expelido.

2 comentários:

  1. Caro amigo poeta Jair, poetas de todos os temas. Um abraço. Tenhas uma ótima semana.

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  2. Esse bicho não me desce!
    Lembra coisas não muito boas...Abraços, amigo Jair!

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