domingo, 14 de agosto de 2016

Cartas são como ostras, só quem as abre deverá come-las.


Lembremos que bisbilhotar as cartas
Nos coloca no reino dos abelhudos
Porquanto a curiosidade nos farta
Por causa disso anelamos saber tudo.

Carta, veículo que leva intimidade
A qual em certa hora abrimos mão
Poderá abarcar alguma verdade
Sobre o íntimo de nosso coração.

Carta não deve ser lida por xereta
Tampouco vagar livre pelo Planeta
Ela tem endereço conhecido, certo

E não será anunciada por trombeta
Ou marcada com crachá ou plaqueta
E ser de conteúdo livre, a céu aberto.

2 comentários:

  1. Gosto muito dessa sua versatilidade nos temas, seus sonetos ficam perfeitos...inspiradíssimo é vc, meus parabéns!!! Obrigada pelas lindas e primorosas interações que colorem e adornam meu blog!!!

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  2. Oi Jair, estou doente.
    Mas, feliz dia dos pais
    Que tenha muito amor e saúde
    Abraços
    Minicontista2

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