terça-feira, 16 de agosto de 2016

Mundo cruel


Caminho solitário, indiferente à luz
Não busco entender meus sentidos
Nem noto as cores, sequer os ruídos
Não ligo pra onde estrada me conduz.

Pela poeira e região hostil eu navego
Traçando linhas como fossem retas
Busco sempre nada, sem seguir setas
Tateando aqui e ali como fosse cego.

Pois nada tenho, só uma alma vazia
E meu coração que esconde verdade
Pois tudo que houve não mais existia,

E jamais dependeu de minha vontade.
Com este mundo não sinto  sintonia
Porquanto está saturado de maldade.

Um comentário:

  1. Acho que muitos pensam como você, Jair, uma desilusão coletiva, uma vontade de que o mundo se reinvente, que sobre sentimentos, já tão escassos!
    Abraço, amigo!

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