quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Um dia a casa cai


Esse tal homem, gigolô de inseto
Um verdadeiro rei dos convênios
De mordomias e regalias repleto
Vivendo na boa vida há milênios,

Sem vergonha, a abelha explora
Faz desse bichinho seu escravo
Como sempre fez desde outrora
Sem sofrer porém algum agravo.

Mas, abelhas morrem por incúria
Do mesmo Homo sapiens erudito
Inocentes vítimas são de sua fúria.

E então engolfado por tal conflito
A civilização entrará em penúria
E será o fim desse tirano maldito.

2 comentários:

  1. Se eu tiver de escolher um lado, naturalmente fico com os animais... fico ao lado dos que morrem cruelmente para que os homens se apoderem de suas carnes, suas peles, couro, presas de marfim... para viverem vida fútil, esses exibicionistas.
    Abraços.

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  2. Inspiradíssimo, poeta...soneto lindo e muito bem construído, meus parabéns por seu enorme talento!!! abraços, ania..

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