segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Reflexão

É demasiado o preço que pagamos
Pelo furor fluindo em nossas veias
Pela condução daquilo que amamos
Ou os desgastes que isso encadeia?

Do bosque somos apenas uns ramos
No mar, servimos hipotéticas sereias
Quando cansados, logo logo paramos
Mundo que nos dá asas nos dá peias.

E aqueles que os vemos porque vêm
Que o ganham, perdemos os demais
Há até quem só contracene também.

E, existem enumeráveis óbices e ais
Que as vezes nos param, nos detém
Frente a contratempos, somos iguais.


2 comentários:

  1. Caro amigo poeta Jair, te sobressais na reflexão-filosófica-poética. Teu lirismo nunca é vazio.
    Um abraço. Tenhas uma ótima semana.

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  2. É demasiado o preço que pagamos
    Pelo furor fluindo em nossas veias
    Pela condução daquilo que amamos
    Ou os desgastes que isso encadeia?

    Sempre pagamos alto preço pelo que gostamos e pelo que não gostamos! Você já viu pagarmos um preço justo pelos atos que não são nossos, pelas coisas que nem se quer imaginamos em tê-las?
    Gostei da reflexão, e penso sempre num jeito de continuarmos o caminho, agrade ou não. Afinal, como teria de ser a vida num mundo com 8 bilhões de habitantes, com inúmeras culturas e com mistérios enormes que habitam cada ser? Divaguei? rss
    Abraço, feliz semana!

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