sábado, 6 de janeiro de 2018

Outras eras

Convidam-nas ciosas primaveras
A deleitar-nos em brandos afetos
E dar-nos chance a volúveis quimeras
Então explorar seu milhões de aspectos.

Que não nos venham às mentes austeras
Dureza e obstinação dos objetos
Menções sagradas de velhas eras
Onde houvera diletante e diletos.

E lembremos das eras dos castelos
Quando, mesmo os feios eram belos
Entre aquelas paredes nuas e frias.

Em noites caladas se ouviam passos
De fantasmas etéreos, escassos
Vagando tristes pelas galerias.

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