Viver sem susto,
vida sem porfia,
modorrice que não
oprime o peito;
longa existência
como se queria,
com tão pouco, se
vive satisfeito.
Entretanto, a nossa
alma repudia,
para nosso corpo,
apenas respeito;
passar pelo mundo,
sem alegria,
e sem tirar da vida
algum proveito?
Porém, a vida será o
que faz dela,
não há receita como
um bolo fosse;
tudo que existe além
da janela,
é plena vida,
amargosa ou doce.
A vida são valores
que se atrela,
àqueles que do nosso
lar se trouxe.
Perfeito, caro vate. Bom poema filosófico. Um abraço. Tenhas uma ótima semana.
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