terça-feira, 26 de junho de 2018

Avenida dos sonhos

Talvez o sonho morasse naquela via,
aquela avenida de luar impregnada;
a qual assim bem suavemente subia,
como suave resoluta e longa escada.

Talvez todo  sonho lá fosse apenas nada,
fosse  somente  aquilo  que  a rua  vestia;
para mostrar-se brilhantemente dourada,
bastante    feérica   que   a   vista   feria.

Há que admitir que parecia bem formosa,
e   tantas    ilusões   desfilavam  por  ela,
brilhos frementes  naquela luz vaporosa.

Que no  fundo  era apenas uma passarela,
contudo,   vestida  de  maneira  enganosa,
a qual aos onirismos a nossa mente atrela.

2 comentários:

  1. Que belo poema, em seus versos entrei nessa "Avenida dos sonhos", pois a vida é assim, sempre ao sonhar muitas vezes se crê que não vai acontecer o sonho sonhado!
    "...Há que admitir que parecia bem formosa/ e tantas ilusões desfilavam por ela,..."bem assim, as ilusões que muitas vezes são os entraves!
    Amei ler, amo te ler, tens um dom poético maravilhoso!Parabéns!
    Abraços apertados amigo Jair!

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  2. O que seriam nossas vidas sem sonhos, sem sonhar para minimizar a caminhada?
    Que venham de qualquer jeito...por isso são chamados de sonhos.
    Abraço!

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