domingo, 9 de fevereiro de 2014

Espelho


Quem é essa imagem na minha frente
Que me observa curiosa, estupefata?
Mesmo vendo não sei de quem se trata
Contudo, não me parece indiferente

Talvez um fantasma de minha mente
Que me enxerga tal qual eu o vejo
E me conhecer também o seu desejo
Desvenda-se o mistério simplesmente

Pode ser outra pessoa, sei também
A qual intrujou-se dentro do espelho
E que me olha em busca de conselho

Não vou deixar-me convencer, contudo
Quando ele faz perguntas, eu fico mudo
Porque não devo satisfação a ninguém.

Um comentário:

  1. Passei só pra dizer que, a haikais, limeriques ou sonetos, seu blog ainda continua entre os meus favoritos. Não importa se não houver espelho. Valeu, poeta.

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