segunda-feira, 3 de março de 2014

Pesadelos


A palavra, o som, as cores, quase tudo
São pesadelos com os quais me iludo
Entrar no mundo de Morfeu me ponho
Querendo portanto sonhar que sonho.

O pássaro sem asas, não posso vê-lo
Contudo se esconde no meu pesadelo
Este mesmo que tantas ilusões me cria
Povoando a noite e eviscerando o dia.

Quero sair da cama para nunca mais
Dormir e encarar os meus demônios,
E desejo algum dia encontrar a paz

Que alivie de dores meus neurônios.
Entretanto não sei como isso se faz,
Ou se pesadelos são meu patrimônio.

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