O sol se põe e, com ele, desapareço
Ele apaga o dia e a noite inaugura
Numa lassidão benévola
adormeço
A noite encobre qualquer amargura
Ao amanhecer o que será de mim?
De novo um dia de batalha ingrata?
Batalha de previsão renhida enfim,
Que a claridade do astro sol delata.
Mas venço a guerra, tenho os meios
Cabeça ereta sem quaisquer receios
E um astro que dormia se alevanta
Donde vem esse tal encantamento
Sobejando tudo a cada momento?
Só sei que luz do sol tudo espanta.
Só sei que luz do sol tudo espanta.
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