sábado, 2 de agosto de 2014

Dormir

Aqueles que como eu que dormem pouco
Os quais não têm uma rotina de sonho
Eventualmente podem até ficar loucos
Por causa desse não dormir medonho.

Não importa se verão, inverno, outono
Aquele descansar que parece a morte
Não me acode essa qualidade de sono
Contrário à minha dorminhoca consorte.

Enquanto ela dorme eu conto ovelhas
Pois sono é uma animal muito esquivo
Os mosquitos cantam na minha orelha
Apenas de sonecas esparsas eu vivo.

E um dia qualquer se me der na telha
Vou conseguir um bom sono retroativo.

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