Pingos de sol, ruídos, coisas pequenas
A manhã que segue, murmúrio, vozes
Uma perfeita vidinha cotidiana apenas
Sem que aconteçam eventos atrozes.
Desejos e gotas se espraiam nas ruas
E pensamentos nos balanços da brisa
Tal como que maravilhas nuas e cruas
Um grelhado chiando na chapa avisa.
Pretinho básico para saciar o vivente
Tempo meio torto descendo a ladeira
E uma turba que se move lentamente.
É uma vida quase sem eira nem beira
Mas igual e monótona prá toda gente,
Mesmo assim há quem não a queira.
Mesmo assim há quem não a queira.
Essa é a vidinha boa, sem grande euforia nem ruidosos percalços.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um bom dia.