Sei, sou
velho, tenho mais de sessenta
E,
sinceramente, ainda não sei qual cor
Será essa
que à esta velhice apresenta
Se é uma
matiz fria ou ardente de calor.
Mas no
fundo tenho uma desconfiança
Não é amarela,
vermelha ou alaranjada
Tampouco
azul cerúleo ou até faiança
É cor bem neutra
que representa nada.
Porquanto é
outonal essa tal de velhice
Pois quem é
velho parecer não deseja
E pouco
importa o que por aí se disse
Nenhum
velho quer do bolo ser cereja.
E se alguém
diz que ser velho é chatice,
Talvez fique chato quando velho ele seja.
Talvez fique chato quando velho ele seja.
Muito bom teu questionamento poético, meu amigo Jair. Menos mal que houve uma mudança positiva nos parâmetros relativos à velhice, pois, quando eu era jovem, lembro-me de que muitas pessoas com mais quarenta anos, quando desempregadas, tinham dificuldades para conseguir trabalho, pois eram consideradas velhas para o mercado. Hoje, há que se considerar também que a média de tempo de vida aumentou bastante em relação ao passado.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.
Oi Jair,
ResponderExcluirA velhice está na entrega da vida. Sou mais velha que você e se Deus assim o permitir quero viver até ficar uma bela gagá com sabedoria.kkk
Abç
Bárbara