sábado, 15 de novembro de 2014

Soneto-acróstico A xereta


Coriscando na vastíssima escuridão
Avança reta, célere a sonda Rosetta
Riscando vácuo sem aceitar um não
Obtusa, muito solitária é essa xereta.

Não há para ela obstáculo nesse vão
Ainda que pareça objeto de opereta
Nos confins do universo é que estão
Os mistérios de um tão velho cometa.

Continua a sonda nessa tenaz missão
Ouvindo ruídos os quais não são treta
Mas teimosa nada teme, nem apagão.

Enfim pousa mas não atraca a lanceta
Torna-se pois uma incógnita de plantão
Apenas três pernas a mantém cambeta.

5 comentários:

  1. Oi Jair
    Eu não sei escrever poesias, apenas rabiscos algumas palavras para matar o tempo, gosto muito dos seus sonetos, mas não os sei fazer. Já tentaram me ensinar.
    O meu forte é matemática e física e eu não preciso mais disso
    Agradecida
    Bárbara

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  2. Oi Jair,
    Você escreve muito bem.
    Amanhã vou começar ler suas crônicas. Adoro crônicas, principalmente as engraçadas para eu poder rir.
    Abç
    Bárbara

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  3. Oi Jair,
    Ontem eu lhe mandei um e-mail, você não viu?
    Abç
    Bárbara

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    1. Bárbara,
      Peço desculpas, infelizmente devo ter deletado teu email por engano. Jair.

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  4. Oi Jair Boa noite!
    Quero agradecer pelo lindo acróstico que fez com o meu nome lá no prosas poéticas, fiquei comovida com as palavras!adorei.
    Muito obrigado mesmo.
    Abraços com carinho!
    Mariangela

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