Onde houver uns segredos
ordinários
Seja obviamente em qualquer
lugar
Esqueletos estarão nalguns
armários
Sem que tenha direito de sequer
julgar.
Quando lembrarmos nosso
passado
Umas coisas não bem
digeridas virão
Logo vira mistério tão
bem guardado
Entre trastes bem velhos
e outros não.
Todos temos porém alguns
mistérios
Ou nos livramos deles os
revelando
Senão habitarão conosco o
cemitério
Nada resolvemos deixando
de lado.
O
agora passado, então já foi
presente
Assim está no baú de
ossos guardado
Receamos que um dia venha
à mente
Mexendo com aquilo que
foi abafado.
Átimos de eventos formam
lembrança
Recordamos sem nos
comprometer
Investigando fundo tempo
de criança
Ouvimos o que não queremos saber.
Ouvimos o que não queremos saber.
Pois é, amigo poeta Jair, ainda outro dia, estando eu com um grupo de amigos surgiu a seguinte questão: quem dos presentes, tinha por ventura algum segredo a ser levado para o túmulo? Entretanto, ninguém foi taxativo afirmando uma coisa ou outra.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas
uma ótima semana.
Fantástico acróstico! Gosto de acrósticos mas não tenho o engenho que o Jair revela. Saem-lhe tão bem! Uma delícia ler!
ResponderExcluirBjo :)