quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Soneto-acróstico Voar


Porque com os pés colados no chão
Ávido pra o mundo de cima enxergar
Sobe na montanha para ter a ilusão
Ser um homem que o céu vai galgar.

Assume que que já fora um avoante
Rasando sobre os campos e colinas
Outrora, numa época muito distante
Que somente vida pregressa ilumina.

Uma vez que já fora um passarinho
Espera chegar onde as aves estão
Acima das nuvens voando sozinho.

Num sonho como Ícaro faz-se então
Deixando solo na busca de seu ninho
Através da ciência inventou o avião.

Um comentário:

  1. Poís é, amigo poeta Jair, o homem sempre quis voar, evadir-se da condição de rastejante; galgar as alturas ganhar o espaço.
    Um abração. Tenhas uma boa tarde/noite.

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