Na
dura vida no palco não me vejo
Sequer
sei se aqui tenho um papel
Luzes
dessa ribalta eu não almejo
Nem
rodopiar amoque no carrossel.
Existe
uma certa inquietude mim
Que
não se transforma em paixão
Aliás,
aqui vivo muito bem assim
De
acordo com a minha dimensão
Escrevo
o que quero dizer, então
Aquilo
que me passa pela cabeça
Registros
escritos surgindo vão
Antes
que minha mente esqueça.
Talvez
tudo que faço seja em vão
E o silêncio de túmulo eu mereça.
E o silêncio de túmulo eu mereça.
Querido amigo poeta Jair, lembremos do mestre Fernando Pessoa: "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Sei que tua alma é grande.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima semana.
Olá, caro amigo!
ResponderExcluirNão intitularia o poema com esse título, acho que Timidez não combina com a fraqueza nele exposta, aliás, do que gostei; combinaria mais se fosse Lucidez...
Abraço.
Boa tarde caro poeta..
ResponderExcluirpalavra esta que é título de muitas vidas..
eu nos meus anos adolescentes fui assolado por ela.. hj sou mais aberto..
retrata muito bem o que é.. mas que possamos nos libertar da mesma.. abraços
Desculpe, errei feio
ResponderExcluirEstou achando você muito pra baixo, eu é que estou doente e você nessa tristeza e me entristece mais
Saudades
Todos temos um papel no palco da vida, Jair.
ResponderExcluirContinue a escrever o que lhe aprouver. São inspirações ditadas pelo seu coração.
O silêncio do túmulo não é questão de merecimento, mas o fim de todos nós, conforme a vontade do Mestre Divino.
Achei o poema traçado por certa melancolia.
Belos dias.
Abraço.