sexta-feira, 10 de abril de 2015

À cagada

Porquanto fazer merda é o justo direito
Desde que, justamente, seja bem feito
Soltar o barro no ventilador é, portanto
Dever de quem está injuriado um tanto.

Porque direito de bostear não se herda
Se você encontra-se irado, jogue merda
Ao cagar sua defecação vira um artefato
Que perdido estaria se ficasse no mato.

Chateado, cague e coloque no ventilador
Seja em privado, em público ou onde for
Tudo de bom encontre nessa caminhada.

Sentindo que amenizará a estranha dor
Não permaneça pois parado, em estupor
Distribua com toda grandeza sua cagada.

3 comentários:

  1. Caro amigo e poeta trovador rs, dono das palavras Jair, remeteu-me a duas situações esta m* rsrs, uma o poema A Busca da Fecalidade:...."onde cheira a merda cheiira a ser... " e nosso cenário político. Sempre me surpreende tua criação.
    ps. Carinho respeito e abraço.

    ResponderExcluir
  2. Madre de Dio
    Deveria soltar .... no congresso.kkkkkkkkkkkkkk
    Beijos

    ResponderExcluir
  3. Pois é, caro amigo poeta Jair, como diz a Lua singular, porque não no Congresso?
    Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.

    ResponderExcluir