O tempo, os traços do desenho apaga
Esgarça a renda dos vestidos também
O branco do sorriso por vezes estraga
Mas distancia amores perdidos, porém.
O tempo esse ente soberano mas cruel
Vilipendia sonho adormecido e memória
Rasar passado e presente é seu papel
E escrever uma nova página da história.
Nos faz estranhos em frente ao espelho
Ali o que nos contempla ninguém parece
Porém impermeável a qualquer conselho
Vai lento o tempo, os seres não esquece
Então, nas nossas vidas mete o bedelho
E daí nada mais escuta nem uma prece.
Caro amigo poeta Jair, eis o tempo; a inexorabilidade do tempo!
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima 5ª feira.