Digo,
as árvores têm alma, querido filho!
Não
as maltrate, não lhes tire o seu brilho
Cortá-las
é como cortar seu próprio braço
Extingue-as
aqueles que têm amor lasso.
Todas,
do carvalho até mesmo o junquilho
Se
as corto, a úbere natureza então pilho
Cometendo
um lamentável engano crasso
Que reduz
nicho de vida em curto espaço.
A
natureza, a seu modo, tem vida rotativa
Não
mate essa árvore, para que tudo viva!
Abandone
seu machado e mortífera serra,
Não
seja jamais esse tal lenhador bronco,
Não
levante seu machado contra tal tronco
Lembre
que as árvores são o sal da terra!
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