A peste grassando na Europa medieva
Num ceifar de almas medonho, insano
Nos recônditos das aldeias a morte
leva
Como a demonstrar ódio ao ser humano
Ratos pulguentos na sua busca de
ceva
Trouxeram peste bubônica a todo pano
Com bestialidade toda Europa virou
treva
Vítima do maldito holocausto
bacteriano.
Os doentes, peles escaldantes em brasas
Mas a doença segue amoque enquanto
Vai devastando famílias nas suas casas.
Deixando um rastro de luto em cada
canto
De maneira que toda a sociedade
arrasa
E de nada adiantou o apelo a algum
santo.
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