Clausura
Naquele claustro de salas
silenciosas
De paredes úmidas e úmidas arcadas,
Abóbadas sombrias, feias,
tenebrosas,
Na vastidão silente, sérias e
caladas.
Vagueiam tristemente murchas
rosas
Guardando cinzas de vidas
passadas,
Freiras e monjas, sóbrias e tristurosas
Escondendo suas almas mal amadas.
E à noite, quando rezam na
clausura,
No segredo das orações
misteriosas,
Nem sombra da mais leve de
ventura.
Só as arcadas romanas e
misteriosas
Veem as tais prisioneiras com
candura
Entendendo que isso as faz
corajosas.
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