Vejo-me como um mau ator em cena,
Que sequer sabe cumprir o seu papel,
Mesmo que atuação seja tão pequena
Busca merecer ao menos certo troféu.
E mantenho expectativa assim serena
No dia-a-dia dessa vida deixo cair o
véu
Então se a minha satisfação será
plena
Será porque às minhas escolhas fui
fiel.
Portanto deixem-me verter a
eloquência
Se a tenho, se a disponho com
certeza
Pois pior seria concordar com ausência.
Nem tudo que escrevo mostrará beleza
Mas haverá verdade e grande coerência
Em tudo que produzo e ponho à mesa.
Caro amigo poeta Jair, de acordo com vossa filosofia. Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.
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