Maldito espelho me diz que envelheço,
Enquanto desaparece minha juventude.
Porém sei que esse degenerado preço
O tempo me cobra porquanto não ilude.
E o tempo à vida e beleza ele é avesso
Não adianta se você deseja que mude
Faça plástica e se abarrote de adereço
Vai envelhecer e seu fim será o ataúde.
Então lembre, ninguém fica prá semente
Independente de seu esforço ou vontade
Você envelhecerá como toda essa gente.
Ainda que aos céus você apele ou brade
O tal tempo piedade por você não sente
Pois a melhor virtude dele é a crueldade.
Caro amigo poeta Jair, o tempo é implacável e imparcial.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um bom dia.
Ah, ai também chove muito?
O correto, o ótimo é saber envelhecer com dignidade e não bancar aquelas peruas ridículas. No amadurecimento, o 'mais é menos': sem jamais lembrar uma árvore de Natal... E os homens, sem parecerem uns rinocerontes malhados.
ResponderExcluirAbraços! Ótimo tema. Dá pano pra manga...