Sequer me acha
bonito toda pessoa
Nem tampouco um
bicho alto, guapo
Vivo tranquilo,
sereno nalguma lagoa
E quando embraveço,
inflo meu papo.
Se seca o lago meu
mundo esboroa
Fico miserável, nem mosca eu papo
Não consigo viver
fora d’água, a toa
Sinto-me perdido, verdadeiro trapo.
As vezes um menino
mau me arpoa
Ser humano com
espírito de gestapo
E minha esperança
nos humanos voa.
Me entenda, sou
belo, não um farrapo
E toda princesa me
beija e me perdoa
Sou aquele anuro
anfíbio, o belo sapo.
Também tenho medo de sapo, mas esse até merece um poema!
ResponderExcluirBarata, não!
Abraço! Uma série muito divertida, interessante... rs