Eu sei, sempre existi
antes de nascer
Meu corpo não era assim como é visto
Meu corpo não era assim como é visto
Sem boca ou olhos que
pudessem ver
Nada uniforme, mais para algo misto.
Naquele estado inexiste o verbo sofrer
Estado que, muito dele agora eu disto
Existo! Porém nem sempre fui este ser
Que possui eterno medo do imprevisto.
Quando eu morrer de novo vou virar pó
E sequer sentirei saudade do meu jeito
A natureza vai me incorporar como só
Irreconhecível continuarei no seu leito.
Nada uniforme, mais para algo misto.
Naquele estado inexiste o verbo sofrer
Estado que, muito dele agora eu disto
Existo! Porém nem sempre fui este ser
Que possui eterno medo do imprevisto.
Quando eu morrer de novo vou virar pó
E sequer sentirei saudade do meu jeito
A natureza vai me incorporar como só
Irreconhecível continuarei no seu leito.
E aos demais suplico não sentirem dó
Porque no futuro volverei a ser refeito.
Caro amigo poeta Jair, teu raciocínio está próximo daquilo que acredito, pois acho que voltarás - voltaremos todos - em outros veículos -, seguindo a progressão dos ciclos evolutivos.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas um ótimo dia.
Assim é a vida. Ciclos e mais ciclos. Nada se perde, tudo se transforma.
ResponderExcluirPois é, Jair, já pensei tanto nisso... que sentido existe na vida se tudo acabar num caixão? E essa dúvida, essa ânsia não é só minha, é de milhões de viventes. Mas continuarei na busca, sem dúvida, aliás o que há de mais importante do que o rumo do nosso espírito? Mais uns aninhos aqui? Isso não satisfaz ninguém.
ResponderExcluirGrande abraço, amigo.