Nas
intermitências desta vida humana
São os filhos
que suportam meu futuro
O código genético
que de mim emana
Tem nas suas
células um porto seguro.
Ágil
espermatozoide ganhou a gincana
E na membrana vitelínica fez um furo.
Sendo o único a
adentrar a membrana,
Cedeu aquela
mensagem ao nascituro.
Portanto, com
eles a genética eu partilho
Pois agora são
mensageiros eventuais
E que ainda
terão os seus próprios filhos.
Mesmo sendo
biologicamente individuais
Repetem
arranjos como sendo estribilhos:
Minha
continuidade e dos seus ancestrais.
Simplesmente perfeito, caro amigo poeta Jair. Acho que aquele ou aquela que passa por esta existência sem deixar seu legado (filhos), em momento da vida talvez sinta-se uma árvore seca, mas fique claro, que apenas especulação individual, pois não podemos vivenciar as emoções de terceiros.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima tarde.