sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Ao amor


De que raro material o amor se faz?
Em qual forja fora ele então fundido?
Quando a resposta não nos satisfaz
Um lapso se abre sem algum sentido.

E, no entanto, para sempre continua
É como se nada o atrapalhe jamais
Fazendo os namorados curtirem a lua
E unindo para sempre até desiguais.

Impetuoso, o amor move montanha
Tem potência para moldar o universo
Ousado todos os tempos ele ganha
O aprisiona o poeta no meio do verso.

Amor pra sempre vai continuar assim
Mexendo nas entranhas dos amantes
Ou mesmo provando que não é ruim
Revendo o agora, o depois e o antes.
?

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta Jair, bela ode ao amor, sentimento que, certamente, existirá enquanto existir o mundo.
    Um abração. Tenhas um ótimo fim de semana.

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