Como aquela mão que a palavra
toca
Lá onde o vento certa paixão ascende
Aquela poeta como a lira, tange a roca
Revelando ser um real mágico
duende.
Imaginemos na claridade do dia
agora
De vocálico encontro na gaiola
aberta
Aos poucos vai o tempo, inexiste
hora
Deixando impune essa alma tão
alerta.
Em tudo mais cessa algum
movimento
Debalde o sol entre nuvens vem
espiar
Onde o que existia se foi com o
vento
Desfolhando as árvores que vão
ao ar.
Insisto portanto entender, juro
que tento
A mim não foi
dado poder de adivinhar.
Caro amigo Jair, poeta de todos os temas. Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.
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