A
sensualidade fluindo como um rio
As bocas que não encontram limites
Pois é primavera, a estação do cio
A qual aos amantes estende convite
Para
o amor sensual e reprodução
Que num frenesi como num festival
Mostram delírios de sexo e paixão
Onde tudo vale de maneira especial
Entretanto
tudo que começa termina
Com bocas emudecidas e olhar frio
Deságua naquela espécie de rotina
De
amados que se ligam por um fio
De um amor que apenas se imagina
Antes de cair naquele interstício
vazio.
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