segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Inevitável

Não há como negar essa progressão
Os pais geram filhos que geram netos
Construindo a mais perfeita sucessão
Como fosse determinado por decreto.

E os rebentos vêm naturalmente então
Num suceder admirável, bem concreto
E como ao inelutável destino dizer não,
Se ao escrito não podemos impor veto?

Porquanto essa é a sequência natural
Que perpetuação da espécie permite
De forma que cada um gera seu igual.

Assim, faz uma sequência sem limite
Então amoque, vai rolando até o final
Que não há força do homem que evite.

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