O sapo barbudo que morava no abecê
Metalúrgico incapaz que perdeu o
dedo
Pôs quase todos sindicatos a sua
mercê
A pusilânimes patrões metia certo
medo.
Um dia tornou-se presidente, veja
você
E distribuiu a renda desde muito
cedo
Sem explicar ao menos o mero porquê
E o medroso meio campo ficou quedo.
E quando cresce a economia, a
partilha
Sequer importando o que custar,
custe
Quanto mais dá mais sua estrela
brilha.
E cada novo ano aquele enorme
ajuste
Mais parecia um vendedor de
maravilha
Revelou-se, no entanto, rei do
embuste.
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