Olho
no espelho e me vejo cansado
Dessa
longa via, de tanto caminhar
Andei
tanto sem ter prá onde voltar
Buscando
futuro sem ter um passado.
Andei
pelo mundo sem aprender nada
Sequer
sei se algum dia algo construí
Porque
cedo, muito cedo de casa saí
Viramundo
me transformei na estrada.
Fico
pensando que sempre fui assim
Pouca
gente sabe ou lembra de mim
Porque
onde andei não deitei raízes
E
tudo que sei dizem os meus pés
E não
interessa o que dizes que és
Se este mundo contem seres felizes.
Se este mundo contem seres felizes.
Jair, um dos mais bonitos poemas que li aqui!
ResponderExcluirComove, e se pegar a gente de mau jeito, nos vemos no poema, também!
Abraços!
Caro amigo poeta Jair, poeta de todos os temas, feiticeiro das palavras, tu conheces o ofício!
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma boa tarde.