Floripa envolta em tênue névoa baça
A qual nos envolve e o céu descolore
Nuvens inibem que astro-rei colabore
E o inverno suas opacas linhas traça.
Ficando assim, o dia meio sem graça
Queremos que fim da caca não demore
Pois que tira da ilha o charme “offshore”
Enquanto o nosso turismo despedaça.
Porque esse é um clima meio cretino
Não traz chuva nem traz frio fecundo
E parece mais um destempero divino.
Mas a lambança não é poço sem fundo
E pode até ser um passageiro desatino
Justo por isso não anuncia fim do mundo.
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