segunda-feira, 13 de junho de 2016

Réquiem para Orlando


Sou dono da verdade, sou intolerante
Porque ela com ela e ele com ele, não!
Liberdade sexual é conduta aberrante
Pois a natureza não nos dá esta opção.

E mais, escritura não é livro diletante
Ela nos impõe os dogmas da religião
Pois não há pecador que não espante
E todos pecados na nossa mira estão.

Homofóbico, me comporto como um rei.
Me magoo, pois de mim ninguém gosta
Eles são gente imprestável, isso eu sei.

Viados, jamais vão ganhar essa aposta
Arrogo-me supra sumo caçador de gay
Mas sei, no fundo sou apenas um bosta.

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta Jair, vivemos num mundo de loucos!
    Um abraço. Tenhas um bom dia.

    ResponderExcluir