Chovendo lá fora, eu
aqui prisioneiro
Há na chuva a premência
aborrecida
Uma mandona neste
planeta inteiro
Vem, molha o chão e
aborrece a vida.
Age mansa, diluvial ou
em aguaceiro
Alivia estiagem, mas
quando incontida
Benfazeja, até árido
solo virar atoleiro
O que acaba gerando
raiva estendida.
Receio que a chuva está
dando recado:
Revejam, seres egoístas, seus valores
E vejam que este paraíso nos foi dado
Contudo, agora são néscios poluidores.
Ignoram o futuro, presente e passado
Deixam tudo como teatro de horrores
Agora, me vejo chovendo no molhado.
A chuva é caprichosa... aqui ela não vem há dois meses e meio.
ResponderExcluirLinda poesia!
E que bem escreve sobre esta "Chuva Aborrecida"!
ResponderExcluirSempre surpreendente!
Bjo, amigo :)