Caminho
solitário, indiferente à luz
Não busco
entender meus sentidos
Nem noto as
cores, sequer os ruídos
Não ligo pra
onde estrada me conduz.
Pela poeira e região hostil eu navego
Traçando linhas
como fossem retas
Busco sempre
nada, sem seguir setas
Tateando aqui e
ali como fosse cego.
Pois nada tenho, só uma alma vazia
E meu coração
que esconde verdade
Pois tudo que
houve não mais existia,
E jamais
dependeu de minha vontade.
Com este mundo
não sinto sintonia
Porquanto está
saturado de maldade.
Acho que muitos pensam como você, Jair, uma desilusão coletiva, uma vontade de que o mundo se reinvente, que sobre sentimentos, já tão escassos!
ResponderExcluirAbraço, amigo!