O que fazer se esta entidade
absoluta
Tem sobre homens tal predominância
Em que nos domina, esse filho da
puta
Mostrando-nos nossa
desimportância?
Pode o tal tempo vencer-nos sem luta
Obliterando-nos em qualquer
instância
De maneira tal que ele não nos
escuta
Em sua total e permanente
ignorância.
Se o tempo quiser, nos abaixa a crista
Morte das coisas está em sua
agenda
Apaga seu lume ainda que você
insista.
Nada resiste ao tempo, não há emenda
Dado que o tempo é completo egoísta
Assim não existirá amarra que o
prenda.
Caro amigo poeta Jair, o grande Jorge Luis Borges disse: " O Tempo é substância de que sou feito"
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima tarde.
Ah, o tempo...esse implacável companheiro de jornada! Poeta Jair seu soneto mais uma vez nos traz todo o seu talento e sensibilidade, parabéns...é profundo, verdadeiro e muito lindo!!!
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